“Se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”
Afirmação feita por ninguém mais ninguém menos que Albert Einstein. Assim podemos relacionar o grau de importância desses pequenos e poderosos insetos, à vida como conhecemos no planeta terra. Muito mais que um alimento saudável, ou poderoso bactericida, o mel de abelhas é fruto de um trabalho coletivo inimaginavelmente complexo, produzido pelos insetos sociais mais inteligentes que conhecemos.
A incrível cooperação observada entre as abelhas de uma colmeia é explicada pelo compartilhamento de 75% de seus genes. Para você ter uma ideia, na espécie humana, irmãos de uma mesma família compartilham 50% de seus genes. As abelhas se comunicam através de toques, movimentos, sons e cheiros. Por exemplo, quando uma abelha quer informar às suas companheiras de colmeia sobre uma fonte rica em néctar ou pólen encontrada犀利士
nas proximidades da colmeia, ela inicia uma dança circular.
Por mais execpcionais que sejam, infelizmente as abelhas não estão salvas das ação predatória do ser humano e a ação de agrotóximos, urbanização e desmatamento estão entre as principais causas do desaparecimento de espécies. Em todo o Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão – que são as pricipais responsáveis pela polinização em massa de frutos e árvores. Maria Lucia, responsável pelo Laboratório de Fitossanidade do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, estima que cerca de 100 delas estão seriamente ameaçadas de extinção.
Nos últimos anos o problema vem preocupando os principais líderes mundiais. O sumiço delas é relatado em vários países. Existem 20 mil espécies de abelhas catalogadas, mas um quarto das espécies já está sob ameaça de extinção. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) relata que as abelhas são responsáveis por pelo menos um terço da produção mundial de alimentos e o impacto de seu desparecimento seria muito maior que apenas o colapso econômico mundial.
Entretanto em uma visão mais otimista, a população vem se concientizando nas últimas décadas, e a ação desenfreada sob o meio ambiente não é vista com bons olhos tanto para a economia tanto para a opinião social. Ainda que difícil de se controlar, podemos ao menos ver uma pequenina luz no final do túnel.
Será que o ser humano tem jeito?
Outro aspecto que tomamos nota em mudança de comportamento, é a relação das pessoas com sua própria saúde e qualidade de vida. Hoje é preciso viver, e não somente sobreviver. Este avanço comportamental é ótimo para o planeta como um todo pois ao cuidarmos de nós mesmo, estamos cuidando de certa maneira do mundo, afinal somos parte dele.
Relacionando os tópicos anteriores sobre o futuro do planeta a nossa saúde e comportamento, observamos que poucas coisas conectam tanto nossa relação com a natureza quanto esses pequeninos insetos chamados de Abelhas.
Seu poderoso alimento, produzido com impressionante coordenação social, esmero e habilidade a partir do néctar açucarado das flores passa por transformações químicas durante o processo de digestão das abelhas, que o tornam um poderoso antibactericída e antiséptico. Feito para proteger e alimentar a colmeia, essas propriedades medicinais e alimentícias permanecem ativas para nós humanos.
Coletado de maneira extrativista no passado, e atualmente através do manejo de enxames e melhoramento genético natural visando maior produtividade e resistência da colmeia no apiário, a produção de mel e outros derivados da abelha como própolis, a cera e a geleia real são inacreditavelmente excepcionais para nossa saúde.
Para se ter uma ideia, o mel sobre uma ferida é cicatrizante e antibactericida. Se dado perdidos na mata, sobreviríamos somente com suas propriedades nutricionais. Em dieta, pode ser substituído por açúcar comum que não engorda. Até mesmo o veneno da abelha, a apitoxina, é utilizada no tratamento de doenças e até no combate do vírus da AIDS. E essa lista é muito mais extensa, e vale a pena conferir.
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